sexta-feira, outubro 27, 2006

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"Ouço a tua voz
...sem a ouvir!
Sinto a tua respiração
...sem a sentir!
Beijo os teus lábios
...sem os beijar!
Cheiro a tua pele
...sem a cheirar!
Abraço-te apaixonadamente
...sem te abraçar!
Perco-me em ti...sem... Não!
Simplesmente me perco em ti
... e ....é... em ti que me reencontro!"

Não sei quem escreveu este poema, mas tem toda a razão!
Assim como que uma "viagem" para o interior de nós mesmos...
Simples, mas...
capta de uma forma sublime toda a essência e sentir de um coração!
Ou é sublime, ou então pode não existir!
Se existir, o sentir desse coração é sempre...poesia sem palavras!
Sempre!...
A todos os que por aqui passam, um bom fim de semana!

quinta-feira, outubro 19, 2006

Esta noite...

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...dança só para mim!

Dancem antes de mais nada
... ao som de música!
Dancem ...
...e tenham um fim-de-semana feliz!

terça-feira, outubro 10, 2006

Tu...pequena folha!

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Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo...

Pablo Neruda

Muitas coisas na vida só são entendidas e tornadas perceptíveis na proporção da sua ausência, ou no poder dos seus efeitos…
Assim como o vento!
Só prestamos atenção ao vento quando a sua falta faz com que, por exemplo, os moinhos de ventos se tornem inúteis…
Ou, quando a sua força nos incomoda ou faz crescer as ondas do mar (lá ando sempre com o mar às voltas...lol)…
O Vento! Invisível, mas sempre presente! Sempre!

Os ventos da minha vida têm sido sempre assim!
Ora calmos e serenos!
Ora inquietos e cortantes!
Mas sempre imprevisíveis! Sempre!

Tento, na medida do possível…estar atento!
Procuro sentir e tentar perceber esses ventos
Nem sempre isso é possível!
Mas aprendi que eles trazem e deixam sempre algo…
Às vezes, basta uma brisa ou sopro de ar, para deixar apenas algo muito ténue, pouco visível…
…de inicio!
Algo até como uma simples e pequena folha!!!
Que me toca e pousa em mim…
Nem sempre tenho uma percepção lógica do que essa realidade pode significar…
No tempo, muito naturalmente, essa folha pode vir a criar raízes, trespassar o meu peito, transformando-se depois…
...nas minhas mais profundas raízes!
Tornando a sua presença...
...quase eterna! Constante! Intemporal!
Ficando a fazer parte de mim!
Talvez para... todo o sempre!!!

A não ser que, uma outra brisa ou vento a leve, talvez, para um outro alguém que já não a saiba sentir…
…como eu!

Mas, as raízes ficam cá dentro de mim...sempre!